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Quando, aqui, eu me insurgi contra o Papa e as suas estúpidas ideias de dar indicações aos católicos para que não interrompessem a gravidez de fetos com malformações, recebi comentários azedos, até de deficientes.
Deficientes, esses, agradecidos por terem tido direito a nascer.
Fizeram-me sentir mal, mas não me tiraram a razão.
A pobre criança que nasceu há dias, sem olhos, sem nariz, sem parte da cabeça, poderá algum dia agradecer terem-lhe dado o direito de viver?
Eu nem discuto a extrema estupidez de quem fez as ecografias àquela grávida. Tenho a minha opinião sobre o assunto, mas como não sou dona da verdade, fico-me por aqui.
Que vida vai ter aquela família?
Que vida vai ter aquela criança, pessoa, ser humano?
O direito que a criança realmente precisava de ter tido, era o de não nascer, o direito sagrado de não viver a vida horrível que lhe saiu em sorte.
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