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A antiga Clínica de Santo António, em Sacavém, era um corrupio de gente. Uma clientela segura, e satisfeita com os serviços, que fazia dela um sucesso.
Talvez por isso, foi comprada pelo grupo Lusíadas.
É certo que a pandemia de COVID-19 gerou um histerismo geral, que traz as salas de espera dos hospitais públicos a ¼ do que era costume, as dos Centros de Saúde nem a isso chegam, e os doentes, que ainda continuam vivos, a maioria felizmente, esmifram-se por uma consulta médica.
O que estará acontecendo com os clientes da antiga Clínica de Santo António? É que ali não os vejo.
Haverá menos acordos? Haverá menos médicos?
É certo que as marcações com a secretária digital “Luzzi” são tudo menos fáceis. Faz o percurso todo na sua voz robótica e, já no fim, costuma abortar a marcação. Estou fartinha dela até às orelhas.
Mas ver a sala de espera nas consultas, da Clínica dos Lusíadas em Sacavém, assim, deserta (quando prestei atenção a isso, estávamos cinco pessoas), leva-me a crer que o objetivo será encerrá-la.
Se não é, por favor, tornem aquilo mais pessoal, mais acolhedor. Mais como era antigamente.
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