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É comum eu ler dois livros ao mesmo tempo.
Prosa: “A amante”, de James Patterson
Gostei. Foi o primeiro livro, deste senhor, que eu li. Não será o último.
Ressuscitei aquela ânsia de ler, aquele aproveitar qualquer tempinho livre. Tirou-me de um tédio que se instalara. Uma rotina básica. Acordou-me.
Poesia: “Poemas Escolhidos” de Pedro Mexia.
Gosto de ler poesia antes de dormir. É ótimo. Acaba-se um poema. Fecha-se o livro. No dia seguinte um poema diferente esperar-nos-á.
Mas com este livro tive de mudar de estratégia. Exige maior atenção. Dorminhoca, às vezes não entendia o que lia. Tinha que recuar umas páginas, quando recomeçava a ler.
Coloquei apenas três pestaninhas coloridas, o que é pouco. Causou-me alguma estranheza que este conjunto, o seja, por escolha feita pelo próprio escritor. Escapou-me a razão da sua seleção.
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Confesso que me dói ler poesia de pessoas bem-sucedidas nestes terrenos da literatura. Dói-me porque me sinto injustiçada. Sinto que lhes foram abertas todas as portas, mas que elas não abrem nenhuma aos que vêm a seguir.
Enviei um livro meu à Tinta da China, tentando que me ajudassem a publicá-lo. Foi parar às mãos de Pedro Mexia. (Foi o que me responderam.) Mas parece ter caído na gaveta dos fundos, ou num caixote de lixo. Nem resposta, nem opinião sobre o conteúdo. Nada!
A atenção dada ao que ele escreve, é uma via de sentido único.
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